Um projeto idealizado em Belo Horizonte em 2012 foi considerado pelo jornal norte-americano Financial Times uma das iniciativas mais inovadoras do mundo. Trata-se da Parceria Público Privada para a construção de escolas, um projeto inédito que foi implantado durante a gestão do ex-prefeito Marcio Lacerda e beneficiou mais de 45 mil crianças.
De acordo com Marcio, “as PPP’s em Belo Horizonte se mostraram um instrumento eficiente e moderno de buscar financiamento para obras públicas, entregar à população obras de qualidade em um período mais curto e contar com a devida manutenção dos equipamentos durante vinte anos”, disse o ex-prefeito de BH.
As Unidades Municipais de Educação Infantil, as chamas Umeis, são consideradas atualmente as melhores escolas para crianças do país, atendendo crianças de 0 a 6 anos desde o berçário até o início da alfabetização. A publicitária Camila Hassen, mãe do pequeno Lenin, aluno de 2 anos da Umei do Bairro Universitário, elogia a unidade. “As Umeis são melhores do que as escolas particulares. Hoje em dia eu vou trabalhar tranquila sabendo que meu filho está em ótimas mãos”, destacou.
Em Belo Horizonte, as Parcerias Público Privadas também aconteceram na área da Saúde. Através de uma PPP, na gestão de Marcio Lacerda foi construído o Hospital Metropolitano Dr. Célio de Castro, o chamado Hospital do Barreiro. O último hospital municipal construído em BH havia sido entregue à população nos anos 1940, quando Juscelino Kubitschek era o prefeito da cidade. Inaugurado em 2015, e com capacidade para 450 leitos, o Hospital do Barreiro é considerado hoje o melhor hospital público do país, 100% SUS.
Com a experiência de quem já utilizou as PPP’s de forma inovadora e premiada dentro e fora do Brasil, Marcio Lacerda acredita que as Parcerias Público Privadas são uma boa opção para o estado de Minas Gerais retomar obras e investimentos. “O governo estadual está muito tímido. Já se vão quase 3 anos de gestão e não vimos ainda nenhuma PPP sendo lançada. Nós sabemos que o governo do estado tem dificuldade de financiamento e tem demandas por novas infraestruturas não só na Educação, mas também na Saúde. Basta dizer que temos hoje cinco grandes hospitais regionaiscom as obras paralisadas”, concluiu Marcio Lacerda.