Na gestão de Marcio a grande obra de Juscelino Kubitschek, Oscar Niemeyer, Cândido Portinari e Roberto Burle Marx se transformou em Patrimônio Cultural da Humanidade, título conferido pela Unesco em julho de 2016. Para alcançar este importante objetivo, o Complexo Arquitetônico da Pampulha passou por uma ampla reestruturação e a Lagoa começou a ser despoluída.
Transformando o sonho em realidade
O projeto de transformar o Complexo Arquitetônico da Pampulha em Patrimônio Cultural da Humanidade estava parado na Unesco – Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura – desde 1996. Em 2012 Marcio retomou a iniciativa e foram três anos de muito trabalho, com várias ações e medidas para viabilizar o título. E finalmente em julho de 2016 a Unesco transformou o antigo sonho em realidade.
A despoluição da Lagoa começou a acontecer
Uma das medidas que viabilizaram a conquista do título de Patrimônio Cultural da Humanidade foi o início da despoluição da Lagoa da Pampulha. Em 2014 foi realizado o desassoreamento da Lagoa, de onde foram retirados mais de 800 mil metros cúbicos de sedimentos, com um investimento de 110 milhões de reais. No início de 2016 começaram os trabalhos de despoluição e ao final do ano a água alcançou a classe 3, que permite a prática de esportes náuticos e a pesca amadora, ações que ainda precisam ser regulamentadas pela Prefeitura.
A Orla foi totalmente requalificada
Outras diversas ações também foram realizadas para revitalizar toda a orla da Lagoa da Pampulha. Em seu entorno, toda a avenida Otacílio Negrão de Lima – cerca de 18 quilômetros – foi iluminada e o local também recebeu mais sete quilômetros de ciclovia. A orla ganhou também a Casa Kubitschek, numa homenagem ao criador da Pampulha. Vários equipamentos foram restaurados e revitalizados. Para melhor atender aos turistas, foram instaladas placas informativas trilíngues. Hoje a Pampulha não é só mais apenas o cartão postal de BH, mas uma referência turística em todo o mundo.