Marcio Lacerda acompanha o encontro com Paulo Piau, prefeito de Uberaba, Elias Diniz, prefeito de Pará de Minas, Vladimir Azevedo, ex-prefeito de Divinopolis, e Bruno Quick, gerente de Políticas Públicas do Sebrae
Na condição de ex-presidente da Frente Nacional de Prefeitos, cargo que exerceu entre 2015 e 2017, o pré-candidato ao governo de Minas pelo PSB e ex-prefeito de Belo Horizonte, Marcio Lacerda, participou essa semana em Niterói de um encontro que a entidade promoveu para ouvir as propostas de 11 presidenciáveis.
Marcio Lacerda voltou a condenar a injusta divisão dos recursos públicos entre União, estados e municípios e reafirmou a importância das cidades na vida das pessoas. De acordo com Marcio, áreas fundamentais como a Saúde e a Educação estão cada vez mais dependentes dos recursos das prefeituras, que são os entes federativos que ficam com a parcela minoritária dos recursos, enquanto recebem a cada ano menos investimentos vindos dos estados e da União, que juntos ficam com mais de 80% do dinheiro arrecadado com os nossos impostos.
“As nossas cidades vêm há muito tempo sendo desrespeitadas, recebendo cada vez mais obrigações e menos recursos. Isso é muito injusto porque é nas cidades que as pessoas vivem e é para as cidades que deveriam ser repassadas parcelas cada vez maiores do dinheiro dos nossos impostos. Precisamos seguir lutando para que os municípios deixem de ser o patinho feio da Federação brasileira”, afirmou Marcio Lacerda.
O atual Presidente da FNP, o prefeito de Campinas Jonas Donizette, também destacou a oportunidade de demonstrar, pessoalmente, a necessidade de uma reforma no Pacto Federativo. “Os estados e o governo federal ficam com uma fatia muito maior do bolo tributário e, com isso, as prefeituras, que já estão sobrecarregadas, ficam cada vez mais fragilizadas”, falou.
Em ordem previamente sorteada e ajustada entre os próprios presidenciáveis, Rodrigo Maia (DEM), Geraldo Alckmin (PSDB), Guilherme Afif, Manuela D’Ávila (PCdoB), Marina Silva (Rede), Ávaro Dias (Pode), Ciro Gomes (PDT), Aldo Rebelo (SD), Guilherme Boulos (PSOL), Paulo Rabelo (PSC) e Henrique Meirelles (MDB) tiveram 25 minutos para falar sobre o conteúdo do documento.